sexta-feira, 16 de abril de 2010

Minha voz falha.






Minha voz falha - Infinitivo Perpétuo 
(Gio Lucas, Eduardo Andrade)



Lutando contra todos sem motivo algum.
Correndo atordoado para lugar nenhum.
Esquecendo o que eu quero lembrar.
Porém cansado tentando me encontrar.

Equilibrando meu destino nas palmas das minhas mãos.
Escolhendo meu caminho, nessas várias direções.
Apertado de todos os lados, mas ainda posso me mover.
Até que minha mente falha, começo a esquecer.

Minha voz falha, atrás das notas da canção.
O objetivo da minha obra já não chora seu perdão.
Por falta da melhor desculpa a melhor explicação.
Tentando encontrar a real inspiração.

O sangue se enrola através das minhas veias.
Ouço a melodia e já não é mais a mesma.
Nessa brincadeira dias e noites se vão...
Mas eu guardei o melhor para o final.

Equilibrando meu destino nas palmas das minhas mãos.
Escolhendo meu caminho, nessas várias direções.
Apertado de todos os lados, mas ainda posso me mover.
Até que minha mente falha, começo a esquecer.

Minha voz falha, atrás das notas da canção.
O objetivo da minha obra já não chora seu perdão.
Por falta da melhor desculpa a melhor explicação.
Tentando encontrar a real inspiração.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Colisão.





  • Colisão - Infinitivo Perpétuo


A colisão irá chegar.
Estamos um contra o outro.
Quando o céu se partir em dois.
As dúvidas não param de surgir.

Tampo os ouvidos das ofensas que surgem.
Abro os meus olhos pra lógica da vida.
Raciocino nas respostas certas
nadando em um mar de erros.

Dúvidas sobre o que falar,
incerteza sobre o que fazer...
pesando apenas em negar,
esquecendo o meu motivo de viver.
Talvez o certo seja o tempo passar,
Ficar longe pra tentar esquecer...
Apagando as cicatrizes que irão ficar,
enganando meu coração a cada amanhecer.

Quando o céu se partir em dois,
quando as gotas da chuva calarem meu coração,
me culparei por um dia ter sonhado de mais,
apanharei do destino outra vez.

Apenas usarei o passado como lição,
ignorei os fatos, sem opção.
Lágrimas caem, é inevitável,
mas o tempo fará elas secarem.

Tampo os ouvidos das ofensas que surgem.
Abro os meus olhos pra lógica da vida.
Raciocino nas respostas certas
nadando em um mar de erros.

Dúvidas sobre o que falar,
incerteza sobre o que fazer...
pesando apenas em negar,
esquecendo o meu motivo de viver.
Talvez o certo seja o tempo passar,
Ficar longe pra tentar esquecer...
Apagando as cicatrizes que irão ficar,
enganando meu coração a cada amanhecer.

Quando o céu se partir em dois,
quando as gotas da chuva calarem meu coração,
me culparei por um dia ter sonhado de mais,
apanharei do destino outra vez.